O endométrio é o tecido que reveste a parte de dentro do útero e que durante todo o ciclo menstrual passa por fases e diferentes espessuras.
É nele que o embrião se aloja quando ocorre a fecundação. Entretanto, o endométrio tem que estar na espessura correta e totalmente saudável para que isso ocorra.
Quando a gravidez não acontece, esse tecido descama e é expelido no processo conhecido como menstruação.
São três as principais fases que caracterizam o ciclo do endométrio:
Fase Proliferativa: Quando o endométrio está com a menor espessura, totalmente descamado. Essa fase coincide com o fim da menstruação e é o momento em que o estrogênio libera células que aumentam sua espessura.
Fase Secretora: Ocorre durante o período fértil. Progesterona e estrogênio preparam o endométrio com nutrientes, tornando o útero um ambiente mais favorável à fixação e sustento do embrião. É a fase em que o endométrio fica mais espesso.
Caso não haja fecundação ou o embrião não consiga ficar no endométrio, a mulher irá menstruar.
Fase Menstrual: Conforme os níveis hormonais caem, o endométrio passa a ser menos irrigado e torna-se menos espesso. Tais alterações fazem acontecer sua descamação, gradativamente o endométrio solta-se da parede do útero gerando o sangramento menstrual.
A espessura endometrial mínima para que ocorra uma gravidez é de 8 mm sendo 18 mm considerada ideal. Um endométrio com menos de 6 mm na fase secretora é incapaz de sustentar um embrião e as principais causas dessa alteração são a falta de progesterona, uso de anticoncepcionais e lesões por aborto ou curetagem.
Após a menopausa, a espessura do endométrio geralmente é de 5 mm. Se, por acaso, os exames ginecológicos detectarem um endométrio mais espesso, é necessário dobrar a atenção. Uma série de outros exames devem ser feitos para descobrir a causa desse aumento.